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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

DEZ CURIOSIDADES SOBRE O HALLOWEEN


Outubro é o segundo mês de maior faturamento do comércio irlandês e você sabe por quê?
Por causa do “Halloween”!
O famoso, arrepiante e mais assombrado evento da Ilha Esmeralda só perde para o Natal. E há boas explicações para isso. Dê uma olhada nessas 10 curiosidades que selecionamos sobre o Halloween e entenda melhor essa história e o que tudo isso tem a ver com a Irlanda.
1. Acredite ou não, o Halloween é Irish!
Muito esclarecedor, não?
A celebração é uma tradição dos antigos celtas e inicialmente comemorava o festival de Samhain, palavra que está bem longe de significar qualquer maldição: é simplesmente o marco do fim do verão. O evento também festejava o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o retorno dos rebanhos para o pasto e a renovação das leis celtas.

2. Desvendando a palavra

Na realidade, Halloween é o “fast mode” da expressão “All Hallows’ Eve”, que significa “noite de todos os santos”.

3. Por que esta data?

Existem várias teorias que explicam a comemoração do Halloween em 31 de outubro. Uns dizem que esse é um dos dias de descanso das bruxas no calendário celta, outros dizem que é o tempo da morte e ressurreição da terra.

4. De celebração celta a Dia das Bruxas

Roma até chegou a celebrar o Halloween algumas vezes antes de Cristo, mas depois a festa foi intitulada como pagã e proibida pela Igreja Católica, que apelidou a celebração como Dia das Bruxas.

5. E o gato preto, onde entra?

O coitadinho do gato ganhou má fama em antigas lendas. Essas afirmavam que as bruxas se transformavam no bichano em versão “black” e, para ajudar, algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Mas nem tudo está perdido. Hoje o gato preto é símbolo da capacidade de meditação, recolhimento espiritual, autoconfiança, independência e liberdade.

6. Caldeirão, aranhas e morcegos: afinal, pra que tudo isso?

Há quem acredite em significados ocultos para os itens do Halloween.
• A vela indica os caminhos para os espíritos.
 O caldeirão faz parte da cultura celta e era peça fundamental na decoração. Dentro dele jogam-se moedas acompanhadas de mensagens com pedidos aos espíritos. Ao final da festa, essas moedas devem ser recolhidas e doadas a quem precisa. Já os bilhetes devem ser queimados para que os pedidos sejam atendidos mais rapidamente.
• A aranha simboliza o destino. O meio da teia representa o suporte para seguir em frente.
• O morcego simboliza a clarividência, pois o animal capta os campos magnéticos pela força da própria sensibilidade e energia, enxergando além das formas e das aparências.

7. Paleta de cores exuberantes

As cores laranja, preto e roxo não foram escolhidas por acaso para representar a festa.
• Laranja: cor que traz vitalidade, energia e força. Os celtas acreditavam que os espíritos se aproximavam daqueles que se vestiam de laranja para sugar-lhes a energia.
• Preto: cor predominante dos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes do mestre das trevas.
• Roxo: simboliza a magia presente em toda a comemoração de Halloween.

8. As abóboras assombradas

Quando se fala em Halloween, a primeira imagem que vem à cabeça é uma abóbora esculpida e iluminada. Essa famosa referência é conhecida como “Jack O’Lantern”.
Segundo o folclore irlandês, um alcoólatra mal educado chamado Jack Miserable bebeu excessivamente em um dia 31 de outubro e o diabo veio buscar sua alma. Jack enganou o diabo para continuar bebendo e viveu por mais alguns anos. Quando morreu, não foi admitido no céu. Ressentido, o diabo também não o quis no inferno e o enviou para a noite escura com apenas uma brasa de carvão para iluminar o caminho. Jack colocou o carvão em um nabo esculpido que funcionava como uma lanterna e dizem que ele vaga pela Terra desde então.
Com o tempo, as pessoas criaram diferentes versões da Jack O’Lantern, esculpindo rostos assustadores em nabos, batatas e abóboras para afugentar Jack e outros espíritos malignos.

9. Outros nomes, mesmo significado

A festa de Halloween equivale ao “Dia de Todos os Santos” e ao “Dia de Finados”. A celebração foi absorvida pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos. Nos países de origem hispânica, comemora-se o Dia dos Mortos na mesma data. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.

10. E o “trick or treat”, advinha? IRISH!

Pois é, a famosa pergunta “gostosuras ou travessuras?” também se originou na Irlanda. Para celebrar a data, as crianças celtas iam de casa em casa vestindo roupas extravagantes e pedindo provisões para as comemorações de Halloween em nome da deusa Muck Olla. Os celtas acreditavam que o único modo de apaziguar os espíritos do mal era oferecer comida para ela. Quem se recusava a ajudar sofria com as “travessuras” da deusa. Já hoje, quem aplica o castigo são as próprias crianças. Intercambistas, preparem-se e munam-se de doces!
Sentiu um frio na espinha ao se dar conta de que você está no país que originou o tenebroso Dia das Bruxas? :)

fonte: https://www.e-dublin.com.br/dez-curiosidades-sobre-o-halloween/

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

OS SEGREDOS DE QUEM FALA DEZENAS DE IDIOMAS

Os segredos de quem fala dezenas de idiomas
David RobsonDa BBC Future     

   
Em uma tarde ensolarada em Berlim, Tim Keeley e Daniel Krasa conversam sem parar. Começam em alemão, mas logo passam ao hindi, ao nepalês, ao polonês, ao croata, ao mandarim e ao tailandês. O papo flui como se não houvesse barreiras entre as línguas. Juntos, os dois são capazes de falar mais de 20 idiomas.
No mesmo endereço, encontro outros indivíduos como eles. Alguns se reúnem em grupos de três e parecem brincar de interpretar duas línguas ao mesmo tempo.
Para mim, tudo isso seria a receita para uma bela dor de cabeça, mas para eles, a situação é bastante comum: estamos todos em Berlim para o Polyglot Gathering, um encontro de cerca de 350 pessoas capazes de falar vários idiomas.
Uma grande parcela dos participantes da reunião é de "hiperglotas", que, como Keeley e Krasa, dominam pelo menos dez línguas.
Um dos linguistas mais experientes que conheci em Berlim, Richard Simcott, lidera uma equipe de poliglotas em uma empresa chamada eModeration – e sabe falar 30 idiomas.

E eu, com meu inglês nativo, um parco domínio do italiano e um dinamarquês rudimentar, estou aqui para descobrir os segredos desses indivíduos.


Demência tardia

dos mostram que o aprendizado de um novo idioma é a melhor 'ginástica mental'
Muitos de nós acreditamos que aprender uma nova língua é um esforço hercúleo. De fato, temos muitos sistemas diferentes de memória, e dominar um idioma requer todos eles.
Há a memória processual, que programa os músculos para os pequenos movimentos capazes de gerar a pronúncia e o sotaque, e a memória declarativa, que é a habilidade de lembrar fatos (ou seja, pelo menos 10 mil novas palavras se você quiser ter uma fluência quase nativa, sem contar a gramática).
Além disso, essas palavras e estruturas têm que estar na ponta da língua – a não ser que você queira soar como um robô. Isso é programado pelas memórias "implícita" e "explícita".
Tanto esforço mental tem suas recompensas. Para começar, trata-se da melhor "ginástica" que você pode dar a seu cérebro: vários estudos científicos já mostraram que falar muitos idiomas pode melhorar a atenção e a memória, formando uma "reserva cognitiva" que atrasa o desenvolvimento da demência.
Ao analisar a experiência de imigrantes, Ellen Bialystok, da Universidade York, no Canadá, descobriu que falar dois idiomas chegou a adiar em cinco anos os casos de demência. Os que sabiam três línguas foram diagnosticados 6,4 anos depois de indivíduos monoglotas, enquanto aqueles com fluência em quatro ou mais idiomas ficaram até nove anos sem sofrer da doença.

Nunca é tarde

Mas até pouco tempo atrás, muitos neurocientistas sugeriam que a maioria de nós teria passado do melhor período para obter fluência em um novo idioma, que, segundo eles, seria a infância.
Ainda assim, a pesquisa de Bialystok indica que essa percepção pode ter sido exagerada. Ela descobriu que nossa capacidade de aprendizado apresenta apenas uma suave queda conforme envelhecemos.
Aliás, muitos dos hiperglotas que conheci em Berlim adquiriram o domínio de alguns idiomas em um estágio mais avançado da vida. Keeley, por exemplo, passou a infância na Flórida e só na idade adulta começou a viajar o mundo e aprender outras línguas, chegando hoje a uma fluência em 20 delas.
No entanto, duas perguntas ainda precisam ser feitas: como esses hiperglotas conseguem aprender tantos idiomas? E será que podemos ser como eles?
Bom, é verdade que muitos deles são bem mais motivados do que a maioria de nós; outros também tiveram a vantagem de mudar de um país, aprendendo uma nova língua praticamente na marra.
Reinventar é preciso
Keeley, que está escrevendo um livro sobre os "fatores sociais, psicológicos e afetivos para o aprendizado de vários idiomas", acredita que não se trata apenas de uma questão de inteligência. "Ter uma habilidade analítica torna o processo mais rápido, mas não é fundamental", afirma.
Para ele, aprender uma nova língua faz uma pessoa reinventar a percepção que tem de si mesma – e os melhores linguistas são particularmente bons em assumir novas identidades. "Você se torna um camaleão", diz ele.
Psicólogos há tempos sabem que as palavras que entoamos estão associadas à nossa identidade – cada língua é relacionada a normas culturais que afetam o comportamento de quem as fala. E muitos estudos descobriram que os poliglotas geralmente adotam comportamentos diferentes dependendo do idioma que falam.
Segundo Keeley, resistir ao processo de reinvenção pode atrapalhar o aprendizado. Hoje professor de administração transcultural na Universidade de Kyushu Sangyo (Japão), ele recentemente fez uma pesquisa com chineses que estavam aprendendo japonês para testar a "permeabilidade" de suas personalidades. Como suspeitava, as pessoas que mais pontuaram em quesitos como adaptabilidade e percepção dos outros tinham muito mais fluência no novo idioma.
Apoderando-se da língua
Como isso acontece? Os cientistas já sabem que quando uma pessoa se identifica com outra, ela tende a imitá-la, um processo que poderia melhorar o aprendizado de uma língua.
Mas a identidade adotada, e as memórias associadas, também podem evitar que você a confunda com seu idioma nativo, construindo barreiras neurais entre as línguas. "Isso mostra que o que conta não é só o tempo que você passa aprendendo ou usando os idiomas. A qualidade desse tempo é fundamental", explica Keeley.
De todos os poliglotas, o ator americano Michael Levi Harris é quem pode melhor demonstrar esses princípios. Ele fala fluentemente dez idiomas e um conhecimento intermediário de outros 12.
Para Harris, qualquer pessoa pode aprender a adotar uma nova "máscara" cultural, e tentar imitar o som de outras línguas é um primeiro passo. A segunda etapa é não ter vergonha de produzir alguns ruídos "estranhos" que alguns idiomas têm, como os sons guturais do árabe, por exemplo.
"É uma maneira de se apoderar da língua, que é o que nós atores fazemos para convencermos a plateia de que aqueles diálogos são naturais", explica. "Quando você se apodera do idioma, fala com mais confiança e estabelece uma relação com as outras pessoas".
Os linguistas também acreditam que praticar um pouco e com frequência ajuda muito no aprendizado – nem que seja por 15 minutos, quatro vezes por dia. "A analogia com o exercício físico funciona muito bem", diz Alex Rawlings, que criou uma série de oficinas poliglotas para ensinar suas técnicas. E não é preciso ir muito fundo: ouvir uma música ou praticar um diálogo naquela língua já ajuda.
Todos os hiperglotas que conheci são genuinamente entusiasmados com os benefícios que esse talento trouxe a eles – inclusive a chance de fazer amigos e conexões e até transpor barreiras culturais.
Como disse a organizadora do encontro em Berlim, Judith Meyer, ela viu russos conversando com ucranianos e palestinos trocando ideias com israelenses. "Aprender uma nova língua realmente abre a porta para um novo mundo", define.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150601_vert_fut_segredos_poliglotas_ml


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

10 BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS DE APRENDER UM NOVO IDIOMA



Aprender uma língua, além de não ser nada fácil, é um processo lento e que pode durar anos. Disso muita gente já sabe. O que muitos não sabem, provavelmente, é que o aprendizado de um novo idioma pode trazer uma série de vantagens para o nosso cérebro e, através dele, beneficiar-nos em muitas outras áreas de nossas vidas.
Hoje em dia, além das escolas de idiomas, aprender idiomas ficou muito mais prático e pode ser feito de sua própria casa, através de plataformas online. Aplicativos de Smartphones também são úteis e ajudam a manter a prática constante e avançar no conhecimento.

Se você nunca pensou em estudar idiomas, abaixo separamos 10 benefícios de estudar um segundo ou terceiro idioma:
1.     Aumenta a concentração
Estudar uma segunda língua traz maior controle emocional e melhora a concentração, além de ser uma ótima atividade para quem não consegue concentrar-se durante as aulas ou em uma palestra, por exemplo.
2.     Melhora a saúde mental
Estudos comprovam que estudar idiomas melhora a saúde mental de um indivíduo e é mais uma forma de manter a mente constantemente ativa e diminuir o risco de doenças degenerativas.
3.     Aguça a capacidade de aprendizado
Pessoas bilíngues aprendem, em geral, mais línguas posteriormente. Isso porque elas desenvolvem meios de melhorar seu processo de aprendizagem, já que o cérebro se torna mais, digamos, proativo.
4.     Traz autoconfiança
Dominar uma língua não é para qualquer um e quando a pessoa se vê falando um idioma perfeitamente bem ou até podendo transmitir seus conhecimentos para outras pessoas de seu ciclo, seu nível de confiança em si mesmo dá um salto. Com isso, ela se sente mais segura de si e diminui todos aqueles bloqueios antigos.
5.     Abre novos horizontes
Mesmo quem nunca viajou para fora, mas virou bilíngue, desenvolve um espírito muito mais desbravador. Falar uma língua e conhecer toda uma cultura por trás das palavras é algo maravilhoso que amplia a visão de mundo do estudante de idiomas, além de estimulá-lo a vencer novos obstáculos na vida.
6.     Desenvolve a habilidade de multitarefas
Quem aprende uma segunda língua desenvolve a habilidade de fazer múltiplas atividades ao mesmo tempo, visto que desenvolve-se a facilidade de alternar entre uma tarefa e outra. Isso cria maior flexibilidade cognitiva e a pessoa se torna mais adaptável para mudanças bruscas ou atividades simultâneas.
7.     Torna mais sensível à linguagem
A pessoa que aprende, ao menos, duas línguas tem a capacidade de identificar idiomas que não domina com muito mais facilidade, mesmo sem nunca ter aprendido nada. Isso acontece porque a constante exposição a sons e conteúdo em outras formas de expressão ajuda a ampliar sua percepção sonora, visual e verbal.
8.     Desenvolve a memória
A memória, como já sabemos, é parte integrante no processo de aprendizado de um idioma, pois sem ela não conseguimos fixar o que aprendemos e a memorização tem um papel importante no aprendizado. Quem domina um ou mais idiomas fortalece o raciocínio, ajudando em cálculos mentais, leitura e foco.
9.     Desenvolve o cérebro
O cérebro é um dos beneficiados no processo de aprendizagem de outros idiomas. Isso porque o exercício incessante faz com que o cérebro relacione as linguagens e aumente as regiões onde circulam as células nervosas. Ou seja, quanto mais você aprende uma língua, mais potente e saudável seu cérebro vai ficar.
10. Ajuda a aprender melhor
Quem já aprendeu um ou mais idiomas sabe que aprender qualquer outra coisa fica muito mais fácil, principalmente se for algo a ser memorizado. Quando se aprende uma língua, o cérebro trabalha incessantemente para conseguir associar os estímulos sonoros, verbais e visuais, além da tradução mental, que mantém o cérebro em plena atividade. Isso tudo fertiliza o campo para novos aprendizados.


Fonte: http://www.escolapsicologia.com/10-beneficios-psicologicos-de-aprender-um-novo-idioma/